
Seabra cobra atitude do elenco
O Red Bull Bragantino voltou de mãos abanando do Rio de Janeiro e ainda carregando um pesado fardo: a goleada por 4 a 1 diante do Botafogo, no Nilton Santos, pela 22ª rodada do Brasileirão Betano. O técnico Fernando Seabra não poupou críticas ao rendimento da equipe.
Seabra foi sincero ao analisar a atuação do Massa Bruta em entrevista para o Globo Esporte. “O desempenho foi muito abaixo do que a gente pode entregar. Contra um adversário qualificado como o Botafogo, é normal ter dificuldades ofensivas, mas não podemos aceitar competir menos do que somos capazes”, declarou após a partida.
O treinador ressaltou que a competitividade precisa ser um ponto inegociável da equipe. “Esse desempenho não pode se repetir. Ele envolve não apenas questões do jogo, mas comportamentais. Precisamos resgatar nossa identidade”, completou.
Histórico sob o comando de Seabra
A derrota em solo carioca reacendeu um debate sobre a campanha do Bragantino desde a chegada de Seabra. Entre 2023/2024 e a atual temporada, o técnico já comandou o clube em 48 partidas, somando 17 vitórias, 11 empates e 20 derrotas.
Apesar de alguns momentos positivos, a irregularidade tem sido uma marca do time, que alterna boas exibições com tropeços pesados, como o visto diante do Glorioso.

Jogador do Bragantino disputa lance com rival do Botafogo em partida no Nilton Santos pelo Brasileirão. Foto: Ari Ferreira/Red Bull Bragantino
Esse histórico pressiona ainda mais o treinador, que tenta equilibrar resultados imediatos com o desenvolvimento de uma equipe ainda em construção.
Próximos desafios e situação na tabela
Com o revés, o Bragantino estacionou nos 30 pontos e segue na 8ª posição da Série A, vendo os concorrentes diretos por vaga na Libertadores se distanciarem. A próxima chance de recuperação será apenas no dia 14 de setembro, diante do Sport, no estádio Cícero de Souza Marques, em Bragança Paulista, às 11h.

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Até lá, Seabra terá tempo para ajustar o elenco e buscar soluções para que a apatia vista contra o Botafogo não volte a aparecer. A ordem é clara: competitividade máxima do primeiro ao último minuto.