
Santos e Sport foram apenas alguns dos clubes que procuraram Paulinho desde que ele assumiu como diretor executivo do Mirassol. O ídolo corintiano também teve seu nome especulado na Seleção Brasileira, como possível integrante da comissão técnica de Carlo Ancelotti.
Mesmo com o assédio, Paulinho mantém os pés no chão e a cabeça no planejamento da equipe do interior paulista. Em entrevista a Gazeta Esportiva, o coordenador do Leão falou sobre o assunto.
“Sempre tive uma cabeça equilibrada. Convites e ofertas mexem com qualquer pessoa, mas nunca me tiraram do foco aqui no Mirassol. Se algum dia tiver que acontecer uma saída, será no momento certo, de forma que seja bom para todos. Hoje estou feliz, e quando você está feliz, sua família também está.“, disse.

Paulinho durante sua apresentacao oficial como coordenador tecnico do Mirassol em coletiva de imprensa realizada no CT do Mirassol. Foto: Pedro Zacchi/AGIF
Para o dirigente, a prioridade é clara: garantir a permanência do Mirassol na Série A e estruturar o clube para voos maiores, incluindo a Sul-Americana ou até a Libertadores. Ele já pensa em cenários futuros e projeta o planejamento do clube mesmo com metas intermediárias ainda em andamento.
“Temos que olhar jogo a jogo, mas também antecipar o que podemos alcançar depois. A permanência é o primeiro passo, e a partir daí planejamos para a Sul-Americana ou Libertadores. Cada torneio exige estratégias diferentes, mas já tenho claro na minha cabeça como vamos trabalhar.“, explicou Paulinho.
A gestão do ex-volante não se limita a decisões de bastidor. Ele acompanha treinamentos, dialoga com atletas, comissão técnica e funcionários, criando um ambiente de confiança e compromisso que, segundo ele, é fundamental para que o clube consiga resultados maiores e consolide sua presença na elite do futebol nacional.

Veja também
Guanaes desconversa sobre Libertadores e reforça que foco do Mirassol é garantir permanência no Brasileirão Betano: “É tentador”
“O que fazemos no dia a dia, a forma como conduzimos o trabalho, passa confiança. Isso nos permite pensar em objetivos maiores sem perder os pés no chão.”, resumiu.
No Mirassol, Paulinho mostra que assédio de outros clubes não muda a rota do seu futuro, e que seu planejamento para a Libertadores é ambicioso, mas calculado.