
De quase cowboy a líder do Mirassol
O Mirassol aproveita a “folga” do Brasileirão Betano para aperfeiçoar o elenco para o restante da temporada. Enquanto isso, os atletas também passam a conceder entrevistas para contar um pouco das suas histórias.
Esse é o caso do meio-campista Danielzinho, que é um dos líderes do elenco, e em entrevista à TV Tem, filiada da TV Globo, revelou que tinha um sonho inusitado: virar Cowboy, um popular peão de rodeio.
“É até engraçado, porque eu tenho meus tios, e a grande maioria deles foi cowboy, peão de rodeio. Por isso que eu tenho esse jeitão meio que os meninos falam: “Ah, o Danielzinho é mais raiz, mais bruto”, né? Antes do futebol, o meu sonho era ser peão de rodeio. Até os meus 13 anos, antes de sair de casa, eu vivia atrás de montaria. Tive um pouquinho dessa experiência, e a minha ideia era seguir essa carreira, mas acabei tomando outro rumo, e estou aqui no futebol. Pelo menos aqui deu certo, graças a Deus, pois ser peão de rodeio não é uma vida fácil“, disse o meia.

RS – CAXIAS DO SUL – 20/04/2025 – BRASILEIRO A 2025, JUVENTUDE X MIRASSOL – Danielzinho jogador do Mirassol durante partida contra o Juventude no estadio Alfredo Jaconi pelo campeonato Brasileiro A 2025. Foto: Luiz Erbes/AGIF
“Foi um pedido do meu avô. Um tempo depois, ele me disse para largar a carreira que os filhos dele, meus tios, seguiam, que era o rodeio, por ser muito perigoso. Ele me aconselhou a seguir no futebol, dizendo que eu teria mais futuro e seria menos arriscado“, continuou.
“Depois que ele se foi, fiquei com esse pedido guardado e pensei: “Agora eu vou tentar honrar isso”. Abandonei o rodeio, parti para o futebol e nunca mais voltei. Peguei gosto, aprendi muitas coisas, e hoje faço tudo com muito amor“, disse.
Chegada ao Mirassol e apoio
Em outro trecho da entrevista, Danielzinho conta como foi a sua chegada ao Mirassol, ele que está já há três temporadas no clube. O meia fez questão de enaltecer jogadores e treinadores que participaram do seu processo.

Veja também
Mirassol fecha com Felipe Jonatan por empréstimo; lateral tem opção de compra
“A minha chegada ao Mirassol foi especial. Já nos meus primeiros meses aqui, eu tive a impressão de que estava no clube há um ou dois anos, pela forma como fui recebido. Um dos principais jogadores a me acolher foi o Camilo, que era uma grande referência aqui. Ele me recebeu de uma maneira muito especial. O treinador da época, o Eduardo Baptista, o (Ricardo) Catalá, também me acolheram de forma muito calorosa. Isso tudo me fez sentir muito à vontade com o grupo desde o início“, disse.
“Hoje, me torno uma referência dentro do clube, e isso é algo muito honroso e gratificante. É muito bom conquistar esse espaço. É uma conquista que não acontece só em um campeonato ou em um jogo. É algo que você constrói no dia a dia, com trabalho e dedicação“, completa.