Peças pouco utilizadas no Mirassol
Apesar da boa fase no Brasileirão Betano 2025, o Mirassol tem nomes que ainda não conseguiram engrenar. Com menos de 10 partidas disputadas na Série A, esses jogadores vivem situação de coadjuvantes na campanha que colocou o Leão no topo da tabela.
Entre promessas que buscam espaço, reforços pouco utilizados e reservas experientes, a lista inclui atletas de diferentes posições que ainda não mostraram todo seu potencial no principal torneio nacional.
Seja por opção de Rafael Guanaes, entre outros fatores: concorrência no elenco e por ritmo de jogo, alguns seguem na sombra dos titulares. Com o calendário apertado e os jogos decisivos se aproximando, a profundidade do time pode ser o trunfo do Leão na briga por uma campanha histórica.
Meias que seguem à espera de protagonismo
O meio-campo do Mirassol tem sido dominado por nomes mais constantes, o que deixou pouco espaço para jogadores como Roni, que atuou em apenas quatro jogos até agora. Outro exemplo é Matheus Sales, que chegou em fevereiro, mas sequer entrou em campo na Série A, apesar da experiência acumulada no futebol nacional e internacional.
Matheus Sales, foi anunciado como reforço em fevereiro deste ano para o Mirassol e ainda espera sua chance para brilhar no restante da campanha pelo Brasileirão. Foto: Divulgação/Ag. Mirassol
José Aldo, jovem reforço, aparece como um dos que mais tiveram minutos entre os “reservas discretos”: são 9 partidas com 2 assistências, mostrando alguma utilidade quando acionado. Já Neto Moura, também com 9 jogos, ainda não contribuiu com gols ou assistências e tenta se firmar como uma alternativa no setor.
O versátil Chico Kim, que transita entre o meio e o ataque, soma apenas três aparições no Brasileirão. Em contrapartida, foi bem aproveitado no Paulistão, com 13 jogos e um gol marcado, sinal de que pode render mais com sequência.
Ataque com nomes experientes e discretos
O setor ofensivo também conta com atletas que ainda não deslancharam. Léo Gamalho, aos 38 anos, soma 8 jogos e 2 gols. Apesar do faro de gol ainda afiado, tem sido acionado mais como opção de segundo tempo. Negueba, atacante de velocidade, esteve em campo 7 vezes, mas ainda não balançou as redes.
Outro nome que chegou com expectativa, Fabrício Daniel, disputou 8 jogos na Série A sem grande impacto, apesar dos bons números no Paulista: foram 13 jogos e 5 gols. Já Everton Maceió, contratado em março, teve chances em 5 partidas e segue tentando cavar um lugar entre os titulares.
No meio dessa disputa, quem conseguiu aproveitar melhor as oportunidades foi Gabriel, que também acumula 9 jogos, mas com 2 gols marcados, o que pode colocá-lo como peça importante para a sequência do campeonato.
Defesa segura, mas com espaço restrito
Na retaguarda, o experiente zagueiro David Braz ainda não estreou no Brasileirão. Com 6 jogos pelo clube apenas no Paulistão, o defensor foi contratado após passagem pelo Goiás, mas ainda aguarda sua chance nesta temporada.
Apesar de não ter utilizado todos os nomes do elenco com frequência, o técnico Rafael Guanaes tem conseguido extrair o máximo da base titular do Mirassol, que soma 17 pontos e ocupa a sétima posição após vencer o Sport na rodada anterior à pausa.
Próximos desafios do Mirassol
O Leão volta a campo apenas no dia 16 de julho, após o fim do Mundial de Clubes, e o desafio será grande: enfrenta o Palmeiras, fora de casa, no Allianz Parque, às 19h, pela 14ª rodada. A partida contra o Fluminense, válida pela 13ª rodada, ainda não teve data e horário definidos.
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