Ex-Arsenal e Milan, Giroud quer jogar no Brasil
O francês Olivier Giroud, campeão mundial em 2018, está sendo oferecido a clubes brasileiros. Aos 38 anos, o atacante vive má fase no Los Angeles FC e estaria aberto a uma aventura no Brasileirão. No entanto, seu salário atual de R$ 1,7 milhão mensais se mostra um obstáculo para as negociações.
Um empresário brasileiro com contatos nos EUA tem intermediado as conversas com times como São Paulo, Corinthians e Santos. Até agora, nenhum clube demonstrou interesse em bancar os valores do jogador, que tem contrato até dezembro com o LAFC. O time americano não colocaria empecilhos para uma saída antecipada.
Com apenas 2 gols em 12 jogos na MLS, Giroud vem perdendo espaço no time californiano – nas últimas 5 partidas, foi reserva em três e nem entrou em duas. Apesar do currículo recheado (288 gols em 743 jogos), seu momento atual e altos custos dificultam uma chegada ao futebol brasileiro.
Jogou muito na Europa
O histórico do jogador – com passagens por Arsenal, Chelsea e Milan – chama atenção, mas os clubes brasileiros avaliam que o investimento não compensaria. A idade avançada e o baixo rendimento recente pesam contra, mesmo para um atacante com a experiência de Giroud.
MUNICH, GERMANY – JULY 09: Olivier Giroud of France looks on as he warms up prior to the UEFA EURO 2024 Semi-Final match between Spain and France at Munich Football Arena on July 09, 2024 in Munich, Germany. (Photo by Alex Grimm/Getty Images)
Enquanto isso, o francês aguarda por propostas que possam reanimar sua carreira. O jogador, que disputou três Copas do Mundo (2014, 2018 e 2022), ainda acredita ter futebol para contribuir em alto nível, mas precisa encontrar um clube disposto a arcar com suas exigências financeiras.
Terá que reduzir seus custos
O caso lembra outras tentativas frustradas de veteranos europeus no Brasil, como Falcao no Rayo Vallecano. A menos que Giroud aceite reduzir significativamente seus ganhos, dificilmente vestirá a camisa de um time brasileiro nesta temporada.
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Para os clubes nacionais, o perfil não parece atraente: alto custo, idade avançada e desempenho em queda. A prioridade do mercado brasileiro segue sendo jogadores mais jovens e com potencial de revenda, em vez de estrelas no final de carreira.
